A chamada “última milha”, ou seja, o trecho final da cadeia logística que leva o produto do centro de distribuição até a porta do cliente, é reconhecida como uma das etapas mais críticas da operação logística.
No Brasil, esse desafio assume contornos ainda mais complexos, por conta de quatro fatores principais: prazos curtos, custos elevados, regiões de difícil acesso e expectativas dos clientes.
Vamos analisar cada um desses aspectos?
1. Prazos cada vez mais curtos
Com o crescimento do e-commerce e a maturação das plataformas de venda online, o cliente passou a esperar entregas cada vez mais rápidas, frete “no dia”, “em até 24h”, “no fim de semana”, etc. No Brasil, esse cenário impõe pressão sobre o parceiro logístico:
A entrega individual (várias paradas, diversos endereços) torna-se muito mais complexa do que o transporte de grandes volumes em rotas longas.
Em grandes centros urbanos, o tráfego intenso, áreas de acesso restrito, janelas de entrega reduzidas aumentam a chance de atraso.
Quando há falha no cumprimento de prazo, o impacto sobre a percepção de qualidade e fidelização do cliente é direto.
Atender esses prazos exige processos otimizados, visibilidade em tempo real e uma operação de campo bem estruturada.
2. Custos elevados
A operação de última milha é, por essência, a mais cara dentro da cadeia logística, por diversos motivos:
Veículos leves ou vans que percorrem várias rotas, versus transporte de grandes volumes, geram mais paradas, mais tempo ocioso e menor escala.
Combustível, manutenção, motoristas, pedágios e impostos elevam o custo por entrega. No Brasil, as rodovias mal conservadas ou trechos longos para regiões remotas elevam ainda mais esse custo.
A fragmentação do mercado logístico, muitos players menores, operação informal, dificulta otimizar escala e padronização.
Há também o custo reputacional: falhas de entrega provocam retrabalho, devoluções, atendimento extra, o que impacta a margem.
É preciso adotar uma abordagem que combine eficiência de custo com excelência de serviço, para que a última milha não se torne gargalo ou fator de prejuízo.
3. Regiões de difícil acesso
Um dos grandes “canais de dor” da logística no Brasil está justamente em áreas com infraestrutura precária ou geografia complexa:
Em regiões remotas, rurais ou de acesso pouco facilitado (como na Amazônia, interior do Nordeste, municípios muito distantes), as estradas são ruins ou inexistentes, o que gera atrasos, riscos e custo elevado.
Mesmo em áreas urbanas, há bairros periféricos, favelas ou logradouros com numeração inconsistente, endereços difíceis de localizar, dificultando o entregador.
A dependência quase exclusiva do modal rodoviário também gera vulnerabilidade: estradas congestionadas, obras, acidentes ou bloqueios impactam fortemente a última milha.
Isso significa planejar rotas de forma estratégica, considerar soluções multimodais ou locais de apoio, e ter flexibilidade para atender onde a concorrência muitas vezes encontra barreiras.
4. Expectativas dos clientes e novas demandas
Não basta entregar: o cliente espera transparência, rastreio, horários confiáveis, possibilidade de escolha de janela de entrega, devolução fácil. Alguns desafios nesse aspecto:
A combinação “rapidez + conveniência” virou requisito, por vezes mais importante até que o custo.
Quando o entregador chega e não encontra o cliente ou o local está inacessível, há desperdício de tempo e custo extra.
Em muitos casos, a visibilidade da entrega (rastreamento em tempo real) ainda é insuficiente, levando a angústia do cliente e demandas de atendimento.
Logo, para manter os níveis de serviço que o mercado exige, é essencial investir em tecnologia, comunicação com o cliente e modelos de entrega mais flexíveis.
Estratégias eficazes para superar os desafios
Tendo em vista esses desafios, existem várias estratégias que podem ajudar empresas de logística a tornar a última milha mais ágil, eficiente e rentável. Abaixo, algumas abordagens que são bastante relevantes no cenário brasileiro, e que a Cargocenter pode considerar como diferenciais.
Planejamento e roteirização inteligente
Flexibilidade e canais alternativos de entrega
Uso de tecnologia e automação
Foco em infraestrutura, parcerias e adaptabilidade
Comunicação com o cliente e experiência de entrega

Como se destacar:
Posicionar-se no blog como especialista em entrega confiável mesmo em condições adversas: “Nós chegamos onde muitos param”.
Mostrar cases ou exemplos de sucesso: entregas em áreas remotas, prazos desafiadores cumpridos, clientes satisfeitos.
Evidenciar uso de tecnologia, rastreio e visibilidade para o cliente final, construindo confiança.
Apresentar diferenciais de custo e eficiência: como a Cargocenter ajuda a reduzir o custo/entrega e aumentar a satisfação.
Abordar sustentabilidade e inovação: veículos elétricos, rotas otimizadas, menor impacto ambiental cada vez mais valorizado.
Educar o cliente sobre os bastidores da última milha: mostrar que “entrega rápida” não é mágica, há planejamento, investimento e expertise o que justifica o serviço.
Na Cargocenter, entendemos que a última milha é muito mais do que o final da entrega, é o momento em que a experiência do cliente se concretiza. Por isso, investimos continuamente em tecnologia, inteligência de rotas e soluções personalizadas para garantir que cada entrega chegue no prazo, com segurança e excelência, independentemente da complexidade do trajeto.
Com uma operação nacional sólida, parcerias estratégicas e uma equipe altamente capacitada, a Cargocenter atua para superar os desafios logísticos do Brasil, levando eficiência e confiança até o destino final.
Porque, para nós, logística inteligente é aquela que conecta empresas e pessoas com agilidade, transparência e resultado.
Conheça nossas soluções completas em transporte e logística e entenda como podemos otimizar sua operação de ponta a ponta.